Encouraçado Potemkin
Em uma praça pessoas correm apavoradas, fugindo rapidamente de policiais armados.
Uma mulher vestida com um longo vestido e um véu cobrindo a cabeça tenta fugir com uma criança, mas uma longa escadaria a impede, pois o bebê está deitado em um carrinho.
Ela olha para as pessoas que passam ao seu lado, mas elas estão preocupadas em fugir dos policiais e nem sequer a notam, muito menos que ela necessita de ajuda.
Aos poucos os policiais em tropa vão se aproximando e atirando contra a população, um destes disparos atinge a mulher, que tenta resistir em pé, mas quando não agüenta mais cai e empurra o carrinho de bebê escadaria abaixo, que desce completamente desgovernado.
Um homem observa de longe, e sem poder fazer nada, porque se fizer colocará sua vida em risco grita desesperado para as pessoas que estão ao lado do carrinho que o parem e salvem a criança. Mas neste meio tempo a maioria das pessoas presentes na praça já haviam sido baleadas e mortas.
Durante a discussão realizada após a leitura da descrição do filme para os demais componentes do grupo, foi possível observar as diversas maneiras que cada um teve em descrever a mesma cena.
Alguns citaram mais detalhes, outros foram mais objetivos, tiveram os que colocaram emoção e sentimentos em sua descrição e ainda os que imaginaram cenas que “não existiram”, ao menos a maioria de nós – grupo – não viu e criou um final trágico para as pessoas que estavam naquela cena.
Mas o mais importante disso tudo foi que cada um refletiu em sua descrição um pouco de si.
Mas o mais importante disso tudo foi que cada um refletiu em sua descrição um pouco de si.
As diferenças entre nós existem e são com elas que crescemos e nos transformamos.
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